21/09/2018 – Praia Grande-SP - Por Marcello Loiacono
Nesta primeira edição de 12 Toques com Loiacono, vamos conhecer algumas curiosidades sobre o botonista Quinho. Marcus Paulo Liparini Zuccato tem 30 anos, é formado em Educação Física, e é dono de um comércio de calçados na cidade de Socorro-SP, e é também um dos maiores Botonistas do mundo.
12 Toques: Como conheceu o esporte federado, e em quais clubes jogou?
Quinho: Quando era bem pequeno, jogava o famoso "Estrelão" com meu irmão César em casa. Meu irmão jogava esse botão que conhecemos hoje na casa do Ademarzinho, que levou o esporte até o Clube XV de Agosto. Meu pai Anacleto levava meu irmão pra jogar no clube, até que um dia faltou um jogador e ele entrou pra jogar, aí fui no embalo e contínuo até hoje. Desde 1993/94. Joguei no XV de 1994 até 2005, e no Palmeiras de 2006 até 2015. Voltei para o XV em 2016.
12 Toques: Qual o título mais importante que você conquistou?
Quinho: É difícil escolher um título que seja o mais importante, pois cada título tem uma emoção diferente. Vou citar por exemplo o Campeonato Mundial da Hungria, onde nós brasileiros atravessamos o Oceano pra jogar botão. Nunca imaginaria que chegaria a esse ponto. E também poder dizer que fui o 1° Campeão Mundial da modalidade. Mas títulos de equipes onde se comemora junto com os colegas não tem preço.
12 Toques: Qual o título mais difícil?
Quinho: Outra pergunta difícil de se responder (risos). Aqui vou citar o Campeonato Brasileiro de 2003. Eu tinha 15 anos de idade e fui campeão brasileiro na categoria adulto. Duas séries acima do que minha idade permitia jogar (poderia jogar a sub 15 ou a sub 18). Esse título com essa idade acho que vai ser bem difícil alguém bater, estava sem pressão nenhuma e fui chegando até a final. Empatei com o Ednilson em 5x5 e o empate era meu. Nunca tinha visto tanta gente assistir um jogo de futebol de mesa.
Obs.: Quinho optou em jogar na categoria adulto com 14 anos.
12 Toques: Qual botonista você admira?
Quinho: Como jogo há cerca de 25 anos, já vi muita gente "fora de série" no futebol de mesa. Vou citar dois nomes que pra mim, são exemplos de inspiração: Jefferson (Palmeiras), pelo estilo de jogo que eu gosto de fazer, pela facilidade de fazer gols. E o Mauro (Palmeiras), pela inteligência dentro da mesa e pela precisão de chutes de qualquer lugar.
12 Toques: Qual botonista você seria se pudesse ser outra pessoa?
Quinho: Com certeza queria ser o meu pai Anacleto. O trabalho que ele fazia em prol do Futebol de Mesa, trazendo crianças pra jogar no clube, e fazendo com que grandes nomes de uma cidade do interior de SP tivessem repercussão a nível nacional.
12 Toques: Quem é seu freguês?
Quinho: Rafael Gaba (risos). Brincadeira… Eu não costumo tratar ninguém como freguês, até porque o jogo é jogado dentro da Mesa, claro que alguns jogos tem o "favoritismo", mas não freguesia. A não ser do Rafa (mais risos).
12 Toques: E de quem você é freguês?
Quinho: Também respondo do mesmo jeito. É claro que tenho dificuldades em jogar com alguns botonistas, mas não posso me preocupar com Isso, acho que quem se preocupa com o adversário, já entra perdendo psicologicamente um jogo.
12 Toques: Equipes ou Individual?
Quinho: Com certeza Equipes. A emoção de se comemorar um gol que seja, numa campainha, até um título nacional ou internacional, é sempre melhor junto com os colegas. Isso não tem preço.
12 Toques: Que tipo de botão você prefere, Argola ou Fechado? Explique.
Quinho: Argola. Pois sempre joguei com argola. Já testei times fechados mas não consigo me adaptar, parece que sempre tá faltando alguma coisa, tipo uma referência.
12 Toques: Um gol inesquecível?
Quinho: Inesquecível ou importante? (risos). Vou citar um importante: Semifinal do Mundial em Budapeste 2009. Estava perdendo o jogo de 4x2 para o Mauro e virei pra 5x4 com um chute do meio de campo na campainha. Agora, pra quem me conhece, tem vários gols "impossíveis" que prefiro não comentar (mais risos).
12 Toques: Jogo inesquecível?
Quinho: Esse jogo contra o Mauro em 2009 na Hungria. 5x4 pra mim. E um que teve a maior quantidade de gols que já joguei. 12x12 contra o Justa (Corinthians) em 2005 em Santos.
12 Toques: Viagem mais louca que você fez pra ir jogar?
Quinho: Olha... Teve várias (risos). Vou citar duas: 2014 no Sul-americano em Rosário na Argentina, onde chegamos de madrugada e não tínhamos hotel pra ficar, foi louco. Mas a mais louca de todas, com certeza, foi a do último Sul-americano em Santa Rosa Calamuchita, na província de Cordoba. O Hotel do Campeonato parecia casa mal assombrada. A decepção por ir até lá pra disputar um campeonato nas condições que disputamos, me fez pensar seriamente sobre os próximos torneios sul-americanos e mundiais.
Parabéns pela iniciativa
Parabéns Marcelo, bela iniciativa, e estreou muito bem com o Quinho..... Kkkk.....
Da hora Pois como.. parabéns
Parabéns, bela iniciativa show de bola
Patabéns Loicano!