12 Toques com Guerreiro

05/07/2020 - Por: Marcello Loiacono

Nesta edição de 12 Toques com Loiacono, a conversa é com Pedro Luis Guerreiro, que tem 42 anos de idade, é Marceneiro e Artesão fabricante de botões.

12 Toques: Como conheceu o esporte federado, e em quais clubes jogou?

Guerreiro: Conheci por intermédio de um amigo do colégio em 90/91, Wiliams Branbilla. Joguei no Abrev, Fundação, indiano e atualmente Meninos FC.

12 Toques: Qual o título mais importante?

Guerreiro: Na verdade individual fui a 8ª palheta do Brasil em um brasileiro ganho pelo Mauro, realizado no indiano, mas não me recordo o ano, e atualmente o titulo por equipes do B conquistado pelo Meninos no ano passado sobre o Círculo Militar.

12 Toques: E o título mais difícil?

Guerreiro: Com certeza o B ano passado, depois de 2 vices seguidos o time meio desmontado nos anos que se passaram, mas a garra foi maior.

12 Toques: Qual ou quais Botonistas você admira?

Guerreiro: Vou falar da minha primeira fase no Futmesa, eram Mauro e Laguna. Mauro por chutar de onde fosse, e laguna pela concentração. Atualmente são dois, Quinho pela habilidade incontestável, e Faccio pela facilidade de leitura do jogos.

12 Toques: Forme um time com 6 Botonistas.

Guerreiro: Mauro, Laguna, Quinho, Faccio, Jefferson e Robertinho.

12 Toques: Quem é seu freguês?

Guerreiro: Chico Junior.

12 Toques: E de quem você é freguês?

Guerreiro: Muito difícil pois voltei a pouco tempo e não me recordo muito, mas um cara que eu nunca ganhei com certeza entre minhas duas fases foi o Michilin.

12 Toques: Equipes ou individual?

Guerreiro: Equipes sem duvida.

12 Toques: Argola ou fechado? Explique!

Guerreiro: Argola sempre. Acho um botão muito mais preciso, tanto para chutes retos quanto virando, na verdade não existe um pró e um contra especifico, é mais gosto mesmo, gosto de time leve, e é muito difícil um time fechado ser leve, a não ser que seja muito cavado, mas eu não gosto.

12 Toques: Jogo inesquecível?

Guerreiro: Meu primeiro campeonato adulto, não me recordo o ano nem o adversário, mas lembro que foi em Rio Claro, eu estava perdendo o jogo no intervalo de 1x4, virei o jogo para 6x4, e toda vez que estou perdendo lembro daquele segundo tempo perfeito.

12 Toques: Um gol inesquecível?

Guerreiro: Vou falar de um que me deu o campeonato do PRÓ em um jogo contra o Lei (XV de Agosto), o jogo já estava decidido, mas eu tinha uma bola na campa do segundo tempo, de longe e torta, rolei a bola em respeito ao meu adversário e incrivelmente ela entrou, foi só risada, e por aquele gol, minha campanha foi de 100% ganhando todos os jogos.

12 Toques: E a viagem mais louca que você fez para ir jogar?

Guerreiro: Aberto de Bragança, eu Diogo, Rhaniery, Rinco, Walace, ficamos até tarde, pois o Rhany estava na briga, quando viemos embora pegamos uma chuva lascada, enchente, chegamos em casa bem tarde e as patroas com aquele bico lindo, detalhe, era um domingo.

12 Toques: Qual a sua rotina de treinamentos?

Guerreiro: No clube, uma ou duas vezes na semana, e em casa de duas a quatro vezes.

12 Toques: Qual a dica que você dá para a molecada iniciante?

Guerreiro: Treine muito, escute os mais experientes, depois treine mais um pouco, quando estiver bem cansado treine chute e saída, e para acabar treine mais uns chutinhos, e por ultimo, NÃO TROQUE TANTO DE TIME, ESCOLHA UM QUE SE SINTA CONFORTÁVEL E INSISTA NELE.

12 Toques: O quê você tem feito pelo esporte?

Guerreiro: Não muito, e nem tanto como eu gostaria, hoje sou eu quem cuida do patrimônio do Meninos FC, sala, mesas, cavaletes, tudo para que tenhamos uma sala com excelência para a pratica do nosso esporte, em contato com o Telê, pouco antes da pandemia, tínhamos uma ideia para escolas, mas ficará para o ano que vem.

12 Toques: Você é fabricante, conta um pouco como você começou na profissão?

Guerreiro: Vamos lá, há 3 anos eu desenvolvi as mesas Guerreiro, a fim de criar uma opção a mais de mesas para que a fabricação não ficasse em uma só pessoa, infelizmente não pude dar continuidade ao projeto pois tive alguns pedidos cancelados em cima da hora, mas que fizeram com que eu tivesse que mudar um pouco o meu foco, uma vez que não fazia isso por hobby. Então continuei apenas com os botões, eu fabricava apenas para meu uso e alguns amigos, nada profissional, então em um aberto, dois amigos, Aldecoa e Rinco levaram meus times e mostraram a algumas pessoas (todos do torneio KKKKKK), na segunda-feira meu telefone não parou de tocar, pessoas querendo saber mais sobre os times, e assim começou os BOTÕES GUERREIRO.