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Foto do escritorMarcello Loiacono

12 Toques com Cássio

Atualizado: 11 de abr. de 2020

11/04/2020 Praia Grande-SP

Recebendo premiação do Ademarzinho

Nesta edição de 12 Toques com Loiacono, conversamos com a lenda do Futebol de Mesa Cássio. José Cássio Ruiz Erbisti, tem 70 anos, e é Analista de Sistemas aposentado e tem uma coleção de times de dar inveja.


12 Toques: Como conheceu o esporte federado, e em quais clubes jogou?

Cássio: Descobri em 1983 na Cosipa em Cubatão onde trabalhava. Teve um torneio interno e tinha um pessoal que já era federado. Em 1984 joguei no que seria a segunda divisão do paulista pela Associação dos Funcionários da Cosipa. Aí mudei para São Paulo e só fui voltar a jogar em 1990 quando disputei um torneio na loja Botão e Cia e me convidaram para jogar no Juventus. De lá para a montagem da CESP, que virou SESI e depois todo pessoal transferiu-se para o CMSP. Joguei um ano no Indiano, mas no ano seguinte o departamento fechou. Voltei para o CMSP e aí Meninos e Clube XV de Agosto.

12 Toques: Qual o título mais importante?

Cássio: O Brasileiro de equipes pelo Clube XV de Agosto e o de Campeão Paulista Individual.

Com a Equipes do XV de Socorro

12 Toques: E o título mais difícil?

Cássio: Difíceis são todos, mas acho que o da CESP por ser o primeiro e o Paulista ganho pelo Meninos porque existia a responsabilidade de ser o primeiro título do Meninos e que deu origem a todos os títulos subsequentes.

Com a equipe do Meninos

12 Toques: Qual ou quais Botonistas você admira?

Cássio: Eu tenho a mania de admirar o jogo de muitos. Sem nenhuma ordem, de SP: Quinho, Mauro, Laguna, Jefferson, Diney, Justa, Galdeano, Faccio, PP, Thiago, Barb’s, VV. Do PR: Robertinho, Rogério, Fábio Maia, Victor, Ricardo Asso, Ednilson, Elds. Do RJ: Alessandro, Thiago Penna, Nando, Pablo, Marquinhos e o Christopher. Não gosto muito de citar nomes porque tenho certeza que esqueci alguns.

12 Toques: Qual Botonista você seria se pudesse ser outra pessoa?

Cássio: Sinceramente estou satisfeito comigo mesmo e o que fiz pelo esporte até hoje.

Sala de troféus
Sala de Troféus

12 Toques: Quem é seu freguês?

Cássio: Eu nunca anotei os jogos, então não tenho nenhuma estatística. Mas como jogava contra ele quase todo dia e ele mesmo já declarou isso naquele programa de rádio do Bruno Varoli, é o Farah.

12 Toques: E de quem você é freguês?

Cássio: Acho que em torneios não posso dizer que seja freguês de alguém. Mas sempre com a ressalva de nunca ter anotado resultados.

12 Toques: Equipes ou individual?

Cássio: Individual por o jogo ser de natureza individual.

Na sua sala de treinamentos

12 Toques: Argola ou fechado? Explique!

Cássio: Gostaria e tento toda hora jogar com time fechado. Mas não acho a medida correta. Meus melhores resultados sempre foram com argolas.

12 Toques: Jogo inesquecível?

Cássio: A final com o Meninos no brasileiro de Goiânia.

Podium Aberto de Bragança Paulista: Esquerda para direta; Quinho, Loiacono, Cássio, Farinha

12 Toques: Um gol inesquecível?

Cássio: Tiveram alguns, mas o gol que virou o jogo contra o Thiago Penna em Goiânia na última rodada depois de estar perdendo por 2 gols na metade do segundo tempo, num chute de ponta onde a bola bateu na trave no goleiro e caiu dentro do gol perto da linha, realmente foi inesquecível.

12 Toques: E a viagem mais louca que você fez pra ir jogar?

Cássio: A viagem à Hungria, rumo ao desconhecido. Poucos sabem, mas não tinha 12 toques lá, nem íamos disputar nenhum campeonato. A nossa missão era promover o 12 toques. A seleção brasileira de futebol tinha acabado de dar um "cocaço" na seleção húngara. Aí os caras inventaram um jogo de sector da seleção deles contra nós como se fôssemos a seleção brasileira de sector. Óbvio que foi um massacre. No dia seguinte saiu no jornal de Budapest que a seleção húngara de futebol havia sido vingada pela seleção de sector. Aí fomos divulgar a 12 toques, mas na mesa de sector. Os botões não andavam e não tinha nivelamento, a bolinha não parava na mesa. Valeu o passeio, a recepção e toda a atenção dada para nós. Os heróis, eu, PP, Farah, De Franco e Toninho. E ficou a semente do mundial.

Com a equipe do XV de Socorro

12 Toques Curiosidade: Fale um pouco da sua coleção de times e o que tem nela de mais raro.

Cássio: Tenho muita coisa antiga de botão, como os times de carinha, onze de ouro, brianezi, etc. Mas coleção mesmo são o Bolagol botões da década de 60 fabricados pela Santa Maria e que jogava com eles quando moleque. A coleção completa são aproximadamente 120 times diferentes. Faltam 5 na coleção. Alguns desses times são muito raros, como um Fernandópolis que só pouco tempo atrás foi descoberta a existência dele.

Já tive diversas “coleções” de times 12 toques, mas fui me desfazendo. Hoje me dedico no 12 toques aos times ingleses que jogaram a Premier League. Já tive todos, mas me desfiz de alguns para substituí-los por times com pin ou laser. 

Tenho também uns 400 botões de dadinho com pin juntando duas coleções interessantes botões e pins. Uma grande parte desses botões simulam uma determinada camisa do time.

Coleção de Bolagol
Coleção de Bolagol
Coleção de times ingleses
Coleção de goleiros ingleses

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