23/04/2020 - Por Marcello Loiacono
Nesta edição de 12 Toques com Loiacono, conversamos com o craque Charleaux. Walmir Charleaux Blanco Esteves tem 59 anos de idade, é microempresário e uma lenda viva do futebol de mesa da baixada santista.
12 Toques: Como conheceu o esporte federado, e em quais clubes jogou? Charleaux: Eu jogo desde criança, em 1975 descobri o Grups Club que ficava na Praça Rebouças em Santos-SP, daí em diante comecei a jogar os torneios da FPFM, joguei ainda pelo Pops Club, Carbocloro, Santos FC, AA Portuguesa Santista e Clube 2004.
12 Toques: Qual o título mais importante? Charleaux: Na verdade não foi um título, mas pra mim significou muito o vice-campeonato Brasileiro de 1989 no CA Indiano em SP. Outro título importante que guardo com carinho foi de campeão santista.
12 Toques: E o título mais difícil? Charleaux: Foi um torneio aberto em São Caetano do Sul, foi o primeiro torneio de Masters organizado pela FPFM, levava o nome do Harutiun Muradian, ganhei a final do Paulo Edson por 3x2.
12 Toques: Qual ou quais Botonistas você admira ?
Charleaux: Eu vi muitos jogadores bons na minha trajetória, Gravina, Guilherme Biscase são os mais antigos, e atualmente gosto muito de ver Robertinho e Quinho.
12 Toques: Qual Botonista você seria se pudesse ser outra pessoa?
Charleaux: Difícil se colocar na posição de outro, tento adaptar meu jogo aos melhores que vejo jogar.
12 Toques: Quem é seu freguês?
Charleaux: Fica indelicado citar nomes, mas com certeza alguns adversários eu já entro contando com a vitória.
12 Toques: E de quem você é freguês? Charleaux: Da mesma forma, certeza que não vou ter muita chance de vitória.
12 Toques: Equipes ou individual?
Charleaux: Individual com certeza, até porque o jogo é individual.
12 Toques: Argola ou fechado? Explique! Charleaux: Fechado. nunca joguei com argola, os times de vitrine pra mim me dão muita segurança no toque e no chute.
12 Toques: Jogo inesquecível?
Charleaux: A vitória de 5x4 contra o Robertinho na Copa do Brasil em Blumenau-SC.
12 Toques: Um gol inesquecível? Charleaux: Foi contra o David do 2004 no Colégio São Judas Tadeu em SP, o jogo estava 1x1 e ele estava no ataque e o jogo terminando, ele chutou no goleiro e a bola parou na defesa dele perto da grande área, a minha chance era chegar na bola e pedir para o gol, deu certo e o relógio tocou, todos vieram ver o chute, final 2x1 pra mim.
12 Toques: E a viagem mais louca que você fez pra ir jogar? Charleaux: Foi quando fui jogar em Manaus-AM a Copa Suframa, modalidade 3 toques, fui pela extinta Transbrasil, tenho a passagem guardada até hoje, inesquecível.
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